quinta-feira, 2 de junho de 2011

Virando páginas

Sim, na hora da raiva renasce o sentimento de que ninguém muda na essência. Infantilidade e egoísmo não diminuem, não se a pessoa nem sequer consegue vizualizar o quanto o próprio umbigo é mais importante. Depois dos 30 então, aí que não muda mesmo! Nem com decepção, nem com o fim de um sonho, a essência é o broto e de bouganvile não cresce rosa, não é assim?
De pasto muito menos.
E é assim, antes sentir essa indignação para que um véu não cubra meu olhar racional e caia novamente na esparrela de que tudo é possível em nome do amor.
Tem gente que nem sabe amar. Maltrata quem ama. Isso não dá para entender. Pior é ter de conviver. Eu escolhi não compactuar com esse infortúnio. E isso sim, posso dizer que tentei mudar e que quando não haviam mais armas e minha armadura já estava muito debilitada, desisti. Resolvi me valorizar e deixar que cada um construa sua história e seus modos de amar.
E é assim, vai-se mais um capítulo que enterro aqui, um ano após a alforria definitiva. Um ano após a vida dar um giro que só me fez brilhar e entender que tenho muito valor.

Deus que me olhe!