quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Pensador - 2011 com figuras

 AGORA SIM, APRENDI A COLOCAR FIGURAS!!
Tá, agora esse blog vai ficar bem mais interessante. Se não para vcs, pelo menos pra mim. Rsrsrs, mais um brinquedinho para driblar o tempo (sei que pra mim é a falta dele, mas eventualmente....) ou pra dar vazão a vontade de escrever pra quem não devo ou ver coisas improdutivas.
Elegi "o pensador" para esse post pq as palavras da Sarah e as minhas são realmente "cabeção". Mas, prometo trazer ilustrações mais leves da próxima vez.
Sarah, quem sabe em 2011 nossas figuras sejam mais coloridas, menos cansadas e menos estressadas! Pra ficar bonitinho, segue mais uma figura que ilustra toda a nossa vontade, Sarah!!!!!
Feliz 1011 pra nós!!!
E........Deus que nos olhe!!!!!!!!!!!
Caroline


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E o cheddar horrível me salvou!

Ontem não escapei e tive de comer um hamburguer. Saí tarde do trabalho. Cansaço era tamanho que não havia forças para pensar em outra alternativa além de entrar no drive da lanchonete e sair com alguma coisa salgada. Além disso, estava pra baixo por N motivos.
Então, abaixo o vidro, com os olhos marejados de ficar pensando na vida e ouvindo Good Times. Tortura, eu sei, mas não havia nada mais animado nas rádios. A moça questiona o que quero pedir. Aí, envolvida em lembranças peço o cheddar, que aprendi a gostar (outra história). Mais um ingrediente para os olhos marejarem.....o que me fez gostar de cheddar.
Tá, dirijo pra casa, chego, saio com mil sacolinhas de brindes que vão entupir as gavetas e daqui a um tempo vou sacar que não servem pra nada e, enfim, jogar fora.
Já em casa, não sei se tomo banho para tirar o peso de 4 dias de trabalho intenso ou se como o sanduíche. Decidi comer. Credo! O cheddar me mostrou que tudo passou e que tenho de parar de fazer balanços sobre o anos que se passaram. Gente, não é que não consegui gostar daquele queijo.....não descia de jeito nenhum. Incrível! Comi pq o estômago precisava ser forrado mesmo.
É, foi o cheddar o ponto final em uma história que não desce mais, que existiu meio capenga do lado oposto e muito intensa da minha parte.
Agora, além de não engolir mais, tenho de tentar amenizar aquelas questões que ficaram presas à garganta.

Cheddar guerreiro. Estava ruim, mas nem todos os remédios são doces, né? Esse foi amargo, literalmente, mas começou a fechar a ferida.
Deus que me olhe!
Caroline

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Foi-se 2010 - Guerreira

Tá, temos de fazer um balanço do ano que se vai.
Dezembro terminando, minha folga chegando e claro, pensamento positivo pro ano que vem.
Nem tenho como fugir desse balanço pq meu 2010 foi agitado.
Como fui testada! Seja profissionalmente ou na vida pessoal. Claro, que o segundo ponto ultrapassou todas as médias dos 31 anos de vida!
Nossa, olhando para tudo que passou, vejo que a grande vencedora dessa história fui eu. É sim, pq ao ser testada, tive de reagir. Aí, me descobri muito mais forte que imaginava, com mais garra e mais determinação. Mas, vou te falar, quantos testes...... Em alguns momentos eu achava que ia explodir. Suportei.
Coração apertado, mas seguindo sempre em frente. Aliás, mesmo antes, eu não titubiava, mas também não pensava sobre os caminhos escolhidos.
Para ser a vencedora, contei com auxílios admiráveis. Resgatei amizades e o convívio familiar. Fortaleci os laços e claro, me tornei mais fã ainda dos meus guias: meus pais.
Eles são os verdadeiros mestres que caminham lado a lado comigo. A eles, eu dedico minha vitória e meu resgate pessoal. Tenho certeza que eles, mais que eu, estão felizes com meu sucesso pessoal, com minhas certezas e conquistas.
Deus está representado nas mãos amigas do meu pai e da minha mãe. Aos meus irmãos, meu carinho e também agradecimento pelo apoio. AMO!
A minha filha - a razão do meu viver - o agradecimento pelos sorrisos e por ser tão adulta a ponto de me ajudar a superar conflitos com aquelas palavrinhas mais puras....me desarma e caio na real....paro de supervalorizar os dramas.
Aos amigos, valeu por ouvirem meus desabafos e compartilhar chateações e conquistas. Parceria nota 10!

Amos vcs e não é preciso nomear. O coração já está carimbado!
Obrigada!

Bem, o que pretendo para 2011 será outro post...quando já estiver de pernas pro ar, ao lado daqueles que me protegem e que eu amo tanto.

Deus que me olhe!!!!!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

OPRESSÃO OU PRESSÃO?


Me sinto oprimida. Oprimida pelo meu trabalho, pelos meus chefes, às vezes pelos meus pais e até pelo meu filho. Acreditem! Não foi um minuto nem um dia apenas. Por muitas, muitas vezes, me senti esmagada. Em outros momentos, abandonada...

Sempre fui muito independente. Tomo frente de tudo, lembro-me de tudo, resolvo tudo. Ufa! Talvez seja o resultado do mundo que se apresentou a mim. Por NECESSIDADE, fui obrigada a exercer papéis duplos, triplos. Casei-me e não encontrei o que se espera de um companheiro: solidaderiedade. Separei-me com a certeza absoluta do que estava fazendo. É que não mudou muita coisa. Continuo sozinha. Mas me decepcionei com pessoas nas quais acreditava e das quais queria um ombro. Vou levando...

Não é mole tentar abraçar o mundo com bracinhos proporcionais a uma mulher de 1m60. Dou conta dali, dou conta daqui. E eu, onde fico? Que tempo tenho pra mim?

Amo o meu filho. E será meu amor maior e eterno. Porém, errei em alguns pontos da criação dele. Pequei pelo excesso. Quando saía do trabalho (às 21h), ele estava em casa, me esperando pra brincar. Eu dava corda. Depois, meu horário mudou. E ele passou a ficar o dia inteeeeeiro na escola. Rotina pesada pra mim e pra ele, em tão tenra idade. Pode parecer bobagem, mas me culpo pelo possível sofrimento dele: por ter de rebocá-lo da cama de manhã, pelas doencinhas da escola, por não se alimentar tão bem quanto eu planejava.

Conclusão: hoje, ele é um grude comigo. Não por culpa dele. Mas ele nunca teve babá, não temos empregada, não está acostumado a ficar na casa de um ou de outro. Me derreto quando ele me abraça, deita no meu colo e faz declarações de amor. Só que, minutos depois, fico p... da vida por NÃO dizer NÃO de forma veemente; por não me impor mais.

Quantas vezes fui interrompida ao telefone, quantas vezes fiquei sem comer ou tomar banho na hora em que eu queria? Quantas vezes abdiquei de tudo, dos meus quereres em prol dos de outrem? Acho que só não adoeço, só não caio em depressão, porque tenho uma constituição física forte. E porque ainda consigo tirar proveito das coisas boas. Ainda consigo sorrir. Ainda consigo erguer o humor mesmo diante do caos.

Fato é que sou mulher e quero continuar exercendo o meu lado feminino. Preciso de uma válvula de escape. Preciso de alguém que diga: "Deixa que eu carrego isso pra você", "Pode sentar lá que eu resolvo aqui". Preciso de momentos felizes, intensos. Mesmo que eles sejam efêmeros! Nunca se sabe o dia de amanhã. Cansei de ser supermulher!!!

Se alguém tiver uma receitinha caseira, serei muito agradecida.

Encerro este post com a frase de Francis Bacon: "Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia pra mudar."

DEUS QUE ME OLHE!
AMÉM!

Sarah

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sozinha antes, durante e depois.

Sozinha antes, durante e depois.
Pq eu só percebo isso agora?
Talvez pq ANTES, eu pensasse que o durante seria bem diferente. Criei expectativas de que tudo seria normal, como todo mundo. Então, não pesava nos ombros pq o futuro prometia.
DURANTE, eu ainda acreditava na possibilidade dos astros, cometas e galáxias conspirarem a nosso favor e amenizarem a responsabilidade imposta pela solidão. Costumava dizer que não parava para pensar. Só seguia a vida, o trabalho, a lida. Errei.
Mas, na verdade, o DEPOIS - que vem a ser o AGORA - é que trouxe maturidade, quedas e escorregadas para que eu constatasse que, desde o início era clara a possibilidade de estar só.
Entendam, que o SÓ a que me refiro, não é com relação aos amigos e nem aos pais e irmãos, mas SÓ de companheiro.
Então, fecho mais um raciocínio que me traz tranquilidade ao entender que minhas últimas escolhas não aumentaram minha solidão, só me deixaram a certeza da origem dela. Fico com um pouquinho de raiva da minha ingenuidade, mas ninguém nasce sabendo.
Uma coisa é certa: quem avisa, amigo é. Dá para jogar um balde de água na cara da próxima vez?

Deus que me olhe! SEMPRE!!!!!!!
Caroline

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Só pra atualizar

Tá, me ausentei daqui por uns dias. Mas, no meu trabalho, minha carinha estava batida! Ah, e claro, por natureza da pressão da profissão, também abatida!
Sem problemas, nada que uma boa maquiagem não esconda e que a possibilidade de dançar demais neste fim de semana não resolva.
Tá bom, confesso que a alegria dura pouco. Trabalho no domingo. Tem problema não! Já acostumei.
De tudo que aconteceu nessa semana (UFA foi muita coisa), quero contar que estou em um dia feliz profissionalmente falando e que hoje consegui fazer as unhas e me arrumar um pouquinho. Ah, espero dormir a noite inteira para ficar melhor!
Sucesso pra nós!
Deus que me olhe!

Caroline

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ENCONTROS E DESENCONTROS


Eu sempre digo que homem não precisa ser bonito, mas tem que ter pegada! Isso é fundamental num relacionamento a dois!!! Aquele sorriso sem sal, aquele olhar sem brilho, aquela conversa xoxa estão out!!! O cara pode até ser bonzinho, politicamente correto (como diz uma amiga minha). Porém, se não tiver postura pró-ativa, vai jogar tudo por terra...

Certa vez, numa circunstância inusitada, conheci um moço bacana. Resolvi dar uma chance para um reencontro. Mas, Senhora do Céu, tive vontade de fugir! Não conseguia me imaginar beijando a boca dele. Não rolou atração, não rolou nada! Depois do bate-papo (estávamos entre amigos), ele ainda me mandou torpedos. Mas até nisso foi fraco... Aproveitei a "deixa", pra parar por ali.

Ficamos com a ideia de sermos amigos. Mas como, se um tem uma intenção, e o outro, outra??!! Difícil, meus caros! Valeu pelas risadas naquela noite. Pelo menos, ele é divertido.

Lembrem-se: homem e mulher precisam ter ATITUDE, PERSONALIDADE. O tom de voz, a palavra certa na hora certa, o sim e o não bem dados, o posicionamento diante dos fatos. Isso é tudo!

Deus que olhe a todos nós!!!

Sarah 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Compondo silêncios

Sou assim: esbravejo, conto, conto mais uma vez e desabafo. Depois, reflito, reflito e reflito de novo. Isso, até que eu consiga fechar todo esse pensamento em uma frase. É assim o processo para me livrar das indignações, dos amores, das sensações e da sensibilidade em excesso.
Achei que só eu era assim. Até que li Manoel de Barros e percebi que não estou sozinha. Ele disse "eu uso as palavras para compor meus silêncios". Gente, lindo demais!
Eu uso as palavras para compor meus silêncios!

O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água, pedra, sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos,
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
=======

Deus que me olhe!

Caroline

terça-feira, 23 de novembro de 2010

BOA SEMENTEIRA

Ele se foi. Era um bom menino, sempre de sorriso largo e aqueles dentes super brancos! Cheio das piadinhas. Eu já cai em várias e também fui motivo de outras tantas. Cresceu, mas continuou com aquele jeito moleque e o sorriso largo. Tudo lindo, mas teve desafios grandes ainda na infância. Superou.
Passou em um concurso ainda bem jovem. Fez faculdade e montou uma farmácia. Namorou, tretou e namorou mais ainda. Um dia, esse rapaz que achava que dava conta de abraçar o mundo e resolver os problemas de todos além dos dele, ultrapassou a margem de segurança. Deus o levou. Diante de tudo o que acredito, penso que ele e JC já tinham planejado toda essa história. Foi dolorido, mas o consolo é que a trajetória foi impecável. Então, qual seria a dívida ou a dádiva para a próxima existência?
Não é que a história não acabou? Parece, mas não termina quando acaba!
JC que o diga!
Quase um mês após seu desencarne, a notícia de que "a semente era tão boa, que Deus permitiu que germinasse". Frase minha que ficou bonita!
Mas, mesmo enebriados com a dádiva da vida, com a surpresa que o "ponto não era final", me pergunto ainda mais sobre o que é, e como viver essa oportunidade. Quais serão os propósitos divinos e desse menino sorridente em ir para o lado de lá e deixar uma sementinha aqui?
A única resposta que minha humilde filosofia permite é que "a semente era tão boa, que Deus permitiu que germinasse".
Esteja onde estiver, continue sorrindo.
Deus que me olhe!

Caroline

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

INTENSIVÃO

Fim-de-semana com criança é intenso. Hard, diria. Eles têm uma energia que não acaba nunca! No caso do meu filho, especialmente. Além de querer atividades o tempo todo, ele protela o sono. Às vezes, faço de tudo, como hoje por exemplo. Ele fez xixi, colocou o pijama, tomou um leitinho, deitou-se... "Filho, vai dormir. Filho, vai dormir. Filho, dorme, filho." Nada. De repente: "Mãe, você não vai dormir não? Vamos dormir juntos na sua cama!" Lá fui eu. Ele rodou de cá pra lá, de lá pra cá. Me abraçou, contou caso, brincou. Sorriu, me lascou um beijo na boca e ficou me fitando. "O que foi, filho?" Resposta: "Mamãe, você é muito gostosa. Eu te amo!" Impossível não me derreter diante de tal declaração. Só mãe pra saber o real sentimento dessas coisas! Ele dormiu. Eu apaguei junto. Despertei, minutos depois, com o apito de um torpedo no celular. Fiquei feliz! Mas essa é história para um outro capítulo...

Bom, voltando aos fins-de-semana... Na segunda de manhã, costumo chegar de olheiras no serviço. Trabalho com pessoas que não têm filhos ou são homens. E, por serem homens, não entendem muito bem o que rola. Além das tarefas de dona-de-casa (que não são poucas!), é assim: no dia de folga, os baixinhos tendem a acordar mais cedo que o normal. Hehehe. Já levantam com aquele gás! E, então, é uma sequência de brincadeiras que é "infinita", como diz o próprio. Eu me cobro muito estar perto dele, devido à ausência de segunda a sexta. E acabo topando saídas sem parar, pulando de galho em galho, no maior pique! Verdade: sou rueira. Minha irmã diz que sou A animada! Mas isso tem me cansado, sabem? Nós, mulheres, ficamos sem tempo nenhum pra gente! E eu ainda teimo em ser  a boa samaritana. Não perco essa minha mania de querer agradar, de ser mão aberta, etc. Neste domingo, levei comigo também o afilhado, que- via de regra- não dá trabalho. Mas, juntos, eles sapecas são... são... de tirar o fôlego! Minha melhor amiga juntou-se ao grupo num shopping. Com a filha dela, claro! Imaginem se pudemos conversar!!! Se trocamos meia dúzia de palavras sobre NÓS, foi muito! E eu estava precisando... Fiquei um pouco sufocada, como se algo tivesse pairado no ar.

Fomos embora, cada uma pro seu lado. Cada qual para a sua labuta. Para o fim de um fim-de-semana cheio de emoções. Rs! Já é segunda, tenho que estar no trabalho uma hora e meia mais cedo que o habitual e eu ainda estou aqui dando uma de blogueira! O que mais eu poderia inventar? KKKKKKK

Ficam as perguntas: até que ponto ceder por uma cobrança minha? Como reagir diante das pirraças naturais da idade? Sim, porque o meu tá que tá!!! Enfim, educação de filho não é mole. É daquelas tarefas contínuas e, muitas vezes, não correspondida. Mas atire a primeira pedra aquela que nunca teve essas dúvidas! Só não aguento o seguinte: aqueles que criticam sem conhecimento de causa, sem viver a situação. Aqueles que estão de fora do dia-a-dia e ainda te batem o dedo indicador no ombro pra dizer: "Você tá muito nervosa! Muito sem paciência!" Sem paciência??!! O que é isso, minha gente?! Se tem uma coisa que eu tenho é isso. E de Jó! Em casa e no trabalho... Mas tem hora que o copo derrama; que o desabafo é pertinente; que é preciso dar um basta para a vida seguir. Minha parceira de blog, a Carol, sabe muito bem do que estou falando! Somos guerreiras. O adjetivo já diz tudo.

E Deus que nos olhe!!!

Inté!


Sarah

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sempre refletindo sobre minha personalidade e como é lidar com a dos outros, cheguei a uma conclusão:
Meu "eu" é muito civilizado e acho que estou um pouquinho raivosa com essa minha maneira de ser. Há momentos em que não queria de forma alguma ser civilizada!
Mas, não tem jeito...falo...esperneio....choro...e na hora do vamos ver, lá estou eu pensando que não faria com os outros aquilo que não quero que façam comigo.
Em meio a essa civilidade toda, o "real" é que as pessoas não estão nem aí para essa frase tão simples. Cada um está em busca de tirar um proveito daqui outro dalí. Impressionante!
Não consigo entender, posto que não sou assim.
Defeitos? Tenho vários...ich.. Mas egoísmo, falta de respeito e falta de ética, não estão definitivamente em meu caráter.
Aliás, caráter, dizem que ou se tem ou não. Não existe meio caráter ou pouco. Verdade.....
E assim, sigo inconformada com essa minha ética toda.....

Deus que me olhe!
Bom fim de semana!
Caroline

POR QUE SEMPRE O AMOR?


Alguns diriam: "Você tem um filho lindo! Você tem um emprego legal. Você tem sua casa própria. O que mais pode querer pra se satisfazer?" E eu diria: "Tudo isso é ma-ra-vi-lho-so, bacana mesmo! Agradeço a Deus por tudo o que me deu. Mas por que será que todo ser humano- de qualquer sexo, de qualquer idade, de qualquer parte do Planeta- está sempre em busca do amor?! A resposta é simples: somos feitos de carne, osso e... emoções à flor da pele. Queremos ter alguém com comentar como foi o dia, desabafar, trocar ideias, comer junto, rir, namorar! Ai, aquele edredon!!!

Parafraseando o poeta, às vezes, encontramos uma pedra no meio do caminho. Outras vezes, encontramos rosas aparentemente sem espinhos. E, quando elas surgem, nos mostram o desabrochar. Por que temos que pensar nessa "figura" o tempo todo? Por que nos entregamos tanto? Por que sonhamos tanto, idealizamos tanto? Por quê? Por quê? Por quê? Peguntas sem respostas? Pense você daí. 

Há pessoas que passam pela nossa vida. E só. Outras fazem o coração bater num ritmo diferente. Aff! Lembrando-me de um outro poeta, lá vai: "Quando um certo alguém cruzou o seu caminho, é melhor não resistir e se entregar!" Tô indo nessa! Em alguns momentos, penso que sou a última romântica: carinhosa, sentimental, sincera, transparente ao extremo! Posso quebrar a cara? Sim, claro. Mas, se não tentar, como saber? Vou continuar sendo o que sou: autêntica e em paz comigo mesma!

Deus que me olhe!!!

Sarah 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RECOMEÇO

  
        Já sou madura, mas- modéstia à parte- bonitona! Tenho personalidade forte, expresso minha opinião diante do que ouço, vejo e sinto. Só que, no fundo, sou uma manteiga! Em algumas situações, me derreto: por emoção, por sentimento, por tristeza. 
        Sempre tive os homens que quis. Eu olhava pra eles. Eles olhavam pra mim. E... tchan! Tá certo que não foram muitos. Tá certo também que não foram os ideais. Porém, cada um teve participação importante na minha vida. Sonhei, sofri, ri, chorei. Realizei o desejo de me casar. Um amor do passado bateu-me à porta. Sabia que enfrentaria problemas, mas me rendi. Tive uma criança linda, abençoada! No entanto, o casamento desgastado, já sem química, se foi... Fim de relacionamento é barra pesada! 
        No início, eu dizia que não queria nem ver homem pintado de ouro! Imagine só!!! Precisava de um stop pra mim. Pra  "desintoxicar", digamos. Depois, comecei a perceber que uma companhia faz um bem danado a qualquer ser humano! Carinho e afeto, quem não quer? Passada a resistência em dar as caras numas saidelas, eu ousei. Acompanhada de amigas, claro! De olho em tudo, em todos e com um baita frio na barriga! Pra criar coragem, cheguei- inclusive- a tomar umas biritas. Coisa que não fazia nunca! Num primeiro momento, eu só sabia rir, rir, rir. Achava tudo estranho: a abordagem, as caras e bocas, etc. Caí na real de que havia perdido a prática. Rs! Seria necessário ter paciência a essa altura do campeonato. Acostumada a namorar apenas pessoas do trabalho ou amigos de amigos, ou seja, sempre com uma referência, eu realmente tinha um pé atrás. Mas logo notei que isso poderia ser revertido. Ainda há gente boa neste mundo! 
        Eu até que ando balançada por um moço, sabe, mas as dúvidas pairam no ar... De um lado, a vontade de ser feliz. Do outro, o medo da decepção. Talvez porque não seja o momento. Sei lá. Penso que cada qual tem o seu tempo, os seus valores, os seus limites. Aos poucos, vou me soltando, devagarzinho, pra ver que bicho vai dar! Pode ser que vire namoro. Pode ser que seja apenas um encontro. Mas "tudo vale a pena se a alma não é pequena"! Quem saberá do nosso futuro??!! Eu mesma é que tenho de ser a senhora do meu destino. Nem que, pra isso, precise enfrentar barreiras e lutar sozinha. 
        Quando se está apaixonada ou enamorada, o tom das palavras muda; o brilho no olhar também; a pele fica mais viçosa. Tenho certeza de que o meu dia vai chegar. E, sinto, será em breve!
        Deus que me olhe!!! Até a próxima. Sarah

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ATITUDE

Ontem ouvi uma frase dita pelo Tico Santa Cruz - que não é dele, deve ter lido ou escutado em algum lugar - que me deixou de cara. "O que difere um homem de um moleque, são as atitudes".  Existem homens que tem 25 anos e moleques que passaram dos "inta" ou "enta". Parece óbvio, mas pra mim foi como colocar um ponto final em uma reflexão extensa.......
Essa frase resume muito as experiências que temos em nosso cotidiano e também nos faz pensar sobre nossas atitudes. Tive mais certeza de muitas ponderações feitas nesses últimos anos. Quero me cercar de pessoas que tenham ATITUDES e mais, BOAS ATITUDES.
Tentei achar o "dono", o autor da frase, mas a internet me mostrou que só eu não havia prestado atenção  nela. Todo mundo  copia....virou frase de todos. E agora, minha também.
Como diria um antigo chefe: antes tarde que tarde demais!

E seguimos em frente, ainda bem que com mais uma reflexão pontuada com PONTO FINAL.
Deus que me olhe!

Caroline

sábado, 13 de novembro de 2010

Não é que pegou!

A história do "Deus que me olhe" vem de uma amiga de infância, época em que eu não falava nenhum palavrão - risos. Inclusive, foi dessa amiga que eu escutei pela primeira vez a frase "gosto é uma coisa que não se discute". Tínhamos apenas 9, sei lá, 10 anos e já havia filosofia em nossas vidas. Como eu era adulta!
Sabe que até hoje não sei onde ela arrumou o "Deus que me olhe", mas gostei, aprovei e incorporei a o meu vocabulário.
Vejam só, você pode falar a qualquer instante, seja pedindo a Ele que dê uma olhadinha mais aguçada para o seu lado, ou para substituir a vontade de xingar. É sim, pq o xingamento vira uma coisa positiva para quem fala e quem ouve.
Claro que falar um PQP de vez em quando é saudável, mas nada substitui a leveza e o toque de humor no "Deus que me olhe"! E Ele olha mesmo, está sempre olhando mesmo quando esquecemos por alguns segundos da Sua presença.
E não é que a frase vem atravessando gerações! Minha pequena me surpreendeu outro dia ao soltar o jargão, do nada, quando chegava da escola. Não posso mentir. Me senti orgulhosa dela estar me imitando e comecei a rir pq foi muito de repente. E mais, senti que é exatamente esse sentimento da busca da ética, do humor e do correto que pretendo passar para aquela espertinha!
Agora, será Deus que nos olhe, né filhota?!!!!!!

Caroline

Sorrir de novo

Hum, como é bom sorrir sem o receio de ser censurada. Pode parecer devaneio, mas não é. Durante algum tempo, eu não era eu mais. A boca enorme - que me incomoda em muitas fotos - não aparecia como antes. Risos...... Bom para as fotos, mas péssimo para a vida.
Além disso, o olhar também não sorria. Era cerceado.
Quem diria que em pleno século XXI  uma mulher se deixaria ser controlada! Logo eu, sempre tão cheia de opiniões!
Mas, enfim, esse será um blog totalmente EU. Nesse momento, me permito um pouco de egoismo - característica tão abominada! Mas, trata-se de uma fase necessária para a reconquista da vivacidade!

Bora, bora para a vida e sempre com um sonoro "Deus que me olhe!"

Caroline